"Playboy" portuguesa à venda no sábado
26.03.2009 - 19h51 PÚBLICO
O primeiro número da "Playboy Portugal" chega às bancas este sábado e não amanhã, como estava anunciado, uma informação adiantada ao PÚBLICO pela responsável do departamento de marketing & comunicação daquela revista.
A "Playboy" é “feita por portugueses e para portugueses”, disse ao PÚBLICO o director de arte João Artur Pernal, que quer “celebrar o prazer de viver”, “sem preconceitos” e “com qualidade”.
Fundada em 1953 por Hugh Hefner, a "Playboy" distingue-se pelas suas fotografias de mulheres nuas – Mónica Sofia, modelo e ex-membro da girls band Dellirium, figura na capa do primeiro número – mas também deu origem a um tipo particular de entrevista que ficou conhecida como a Playboy Interview (Entrevista Playboy), com políticos e celebridades. O antigo jogador internacional português Costinha é o entrevistado do primeiro número da revista portuguesa, que terá uma periodicidade mensal e um preço de capa de 3,95 euros.
A "Playboy" nasceu como uma revista masculina, de “entertainment for men”, mas João Artur Pernal diz que as mulheres constituem 30 por cento do leitorado internacional (a revista tem edições nacionais em vários países). O leitor da "Playboy", diz, “é sofisticado, tanto é homem como mulher”. A "Playboy" portuguesa é o primeiro título lançado no mercado pela Frestacom – Lisbon Media Publishing.
Entre hoje e sábado, haverá seis festas de lançamento da revista.
------
Pois... Nota-se a "tuguice". Sobretudo pelo forrobodó e no rigor do cumprimento de objectivos.
Friday, March 27, 2009
Wednesday, March 25, 2009
Apagão
O texto que se segue não é da minha lavra, mas subscrevo-o na íntegra...
É algo tão simples como desligar o interruptor.
O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora – a Hora do Planeta.
Pretende-se este ano que mil milhões de pessoas, em mais de 1000 cidades, se unam em torno deste movimento e com este gesto simbólico mostrem que é possível tomar medidas contra o aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países.
Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa.
A Hora do Planeta 2009 é um apelo global de acção a todos os cidadãos, todas as empresas e todos os Governos. Um apelo para marcar presença, assumir responsabilidade e envolver-se num esforço conjunto para um futuro sustentável.
Edifícios e marcos simbólicos, desde a Europa até às Américas, vão permanecer às escuras no dia 28 de Março. Em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, as pessoas vão apagar as luzes e unir-se para criar uma acção vital que se pretende que desencadeie a discussão sobre o futuro do nosso precioso planeta.
Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2009. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança.
A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença!
Às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global; registe-se em http://www.earthhour.org/portugal e junte-se ao movimento HORA DO PLANETA.
É algo tão simples como desligar o interruptor.
O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora – a Hora do Planeta.
Pretende-se este ano que mil milhões de pessoas, em mais de 1000 cidades, se unam em torno deste movimento e com este gesto simbólico mostrem que é possível tomar medidas contra o aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países.
Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa.
A Hora do Planeta 2009 é um apelo global de acção a todos os cidadãos, todas as empresas e todos os Governos. Um apelo para marcar presença, assumir responsabilidade e envolver-se num esforço conjunto para um futuro sustentável.
Edifícios e marcos simbólicos, desde a Europa até às Américas, vão permanecer às escuras no dia 28 de Março. Em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, as pessoas vão apagar as luzes e unir-se para criar uma acção vital que se pretende que desencadeie a discussão sobre o futuro do nosso precioso planeta.
Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2009. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança.
A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença!
Às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global; registe-se em http://www.earthhour.org/portugal e junte-se ao movimento HORA DO PLANETA.
Tuesday, March 24, 2009
Falta de jeito
Adormeci a ver o jogo de futebol de que toda a gente fala, mas acho que o grande lesado não foi o Sporting, mas sim o bom senso do país...
Monday, March 23, 2009
Citius, Altius, Fortius
Este sábado, tal como tinha prometido a mim próprio, pedalei até à Costa de Caparica e regressei pelo mesmo meio.
No total, somando as voltas desnecessárias nas explorações e nos caminhos mal metidos, percorri 30 kms. Nada mau para quem está um tanto ou quanto "enferrujado"!
Não sei se o facto de ter feito esta prova com um dente anestesiado me ajudou - será que é doping?! - mas cheguei ao meu destino em melhor estado físico do que imaginei. Não arfei nas subidas, raramente levantei o traseiro do selim, mantive uma velocidade regular e não senti dores musculares.
O regresso foi mais compassado, mas ainda assim, nada de extraordinário. Este momento de hedonismo foi tão bom que pude ignorar as algaraviadas que estão a fazer na Caparica às nossas custas (e às minhas costas já que não punha lá os pés há mais de um ano): fileiras de mamarrachos de betão; bares, barzinhos e barzões para manter o pessoal bem atestado de álcool; uma espécie de ciclovia com o comprimento de uma rua pequena... Coisas do Polis.
No total, somando as voltas desnecessárias nas explorações e nos caminhos mal metidos, percorri 30 kms. Nada mau para quem está um tanto ou quanto "enferrujado"!
Não sei se o facto de ter feito esta prova com um dente anestesiado me ajudou - será que é doping?! - mas cheguei ao meu destino em melhor estado físico do que imaginei. Não arfei nas subidas, raramente levantei o traseiro do selim, mantive uma velocidade regular e não senti dores musculares.
O regresso foi mais compassado, mas ainda assim, nada de extraordinário. Este momento de hedonismo foi tão bom que pude ignorar as algaraviadas que estão a fazer na Caparica às nossas custas (e às minhas costas já que não punha lá os pés há mais de um ano): fileiras de mamarrachos de betão; bares, barzinhos e barzões para manter o pessoal bem atestado de álcool; uma espécie de ciclovia com o comprimento de uma rua pequena... Coisas do Polis.
Sunday, March 22, 2009
Vegetar
Há meses – salvo raras mas honrosas excepções - que sou adepto do dolce far niente ao domingo. Acordo mais tarde, não faço a barba, durmo a sesta, sou capaz de prostrar-me no sofá para ver televisão durante duas ou mais horas... a fuga a esta rotina dá-se a meio da tarde quando visto o avental para cozinhar. Na maioria das vezes, confecciono um prato original; nunca antes feito por mim, ao qual tenho o hábito de improvisar um ou outro pormenor.
Sujo uma bateria de louça e espalho um pouco de caos naquela divisão da casa como só os homens são capazes são capazes de fazer, mas ao fim de uma hora, hora e meia, fico com comida suficiente para duas ou três refeições. Além disso, estabeleci uma espécie de regra ao confeccionar apenas pratos vegetarianos, quase sempre vegan.
Hoje, decidi fazer Feijão (preto) à Brás.
Sujo uma bateria de louça e espalho um pouco de caos naquela divisão da casa como só os homens são capazes são capazes de fazer, mas ao fim de uma hora, hora e meia, fico com comida suficiente para duas ou três refeições. Além disso, estabeleci uma espécie de regra ao confeccionar apenas pratos vegetarianos, quase sempre vegan.
Hoje, decidi fazer Feijão (preto) à Brás.
Saturday, March 21, 2009
Dia mundial da poesia com Camões
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
Friday, March 20, 2009
O último degrau
Não foi a primeira nem provavelmente terá sido a última vez que, à saída do autocarro, piso ou dou um ligeiro encontrão na pessoa que está à minha frente. Não o faço intencionalmente nem tão pouco sou um passageiro que sofra do tique da pressa. O problema, na maior parte das situações, dá-se porque a "vítima" tem um bloqueio mental no último degrau. Há algo inexplicável que altera o seu ritmo, chegando, inclusive, a estacar o seu andamento. E não me refiro a pessoas de idade e/ou com problemas de locomoção. Este "mal" não escolhe idade, raça, género nem orientação sexual.
Por vezes, detenho-me e evito a colisão; noutros casos, como dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço físico, dá-se o embate!
Não compreendo esta (in)acção, de parar ou quase quando se sai - há os que fazem o mesmo quando entram - dos transportes. O veículo está imobilizado; a distância a cobrir são 20 ou 30 centímetros; do "outro lado" está terra firme, mas mais parece que vão pôr o pezinho nas águas geladas do árctico; o caminho está quase sempre desimpedido; a viagem é exactamente idêntica à do dia, semana, mês ou ano anterior, mas há sempre quem pare subitamente antes de dar aquele último passo, tão pequeno para o homem, mas grande e chato para a humanidade que espera atrás.
A variante dos "contempladores" é outra praga. Não só se imobilizam como olham em frente para perscrutar o horizonte, à procura do quê não sei!
Sobre os que fazem isto e muito mais nas escadas rolantes é melhor nem falar...
Por vezes, detenho-me e evito a colisão; noutros casos, como dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço físico, dá-se o embate!
Não compreendo esta (in)acção, de parar ou quase quando se sai - há os que fazem o mesmo quando entram - dos transportes. O veículo está imobilizado; a distância a cobrir são 20 ou 30 centímetros; do "outro lado" está terra firme, mas mais parece que vão pôr o pezinho nas águas geladas do árctico; o caminho está quase sempre desimpedido; a viagem é exactamente idêntica à do dia, semana, mês ou ano anterior, mas há sempre quem pare subitamente antes de dar aquele último passo, tão pequeno para o homem, mas grande e chato para a humanidade que espera atrás.
A variante dos "contempladores" é outra praga. Não só se imobilizam como olham em frente para perscrutar o horizonte, à procura do quê não sei!
Sobre os que fazem isto e muito mais nas escadas rolantes é melhor nem falar...
Thursday, March 19, 2009
Mangas e morangos com açúcar
É certo e sabido que Maurício de Sousa é o Walt Disney brasileiro. Tem instinto para o negócio: sabe quando e em que área deve investir; muda de editora quando lhe convém; as suas personagens estão associadas a brinquedos, roupas, bugigangas, produtos alimentares, etc., nem sequer lhe falta a cereja no topo do bolo - um parque de diversões temático.
Atento às tendências, Maurício tirou da cartola um coelho bicéfalo ao lançar uma nova série da Turma da Mónica com as personagens mais velhas, adolescentes, ao estilo manga/BD japonesa.
A fruta agora é outra! As personagens não são pequenas e rechonchudas, mas altas e elegantes, tais Adónis e Afrodite, e interessam-se pelo ambiente, praticam desportos radicais, têm dietas saudáveis, cortes de cabelo modernos, roupas fashion, acessórios tecnológicos... modernices!
Atento às tendências, Maurício tirou da cartola um coelho bicéfalo ao lançar uma nova série da Turma da Mónica com as personagens mais velhas, adolescentes, ao estilo manga/BD japonesa.
A fruta agora é outra! As personagens não são pequenas e rechonchudas, mas altas e elegantes, tais Adónis e Afrodite, e interessam-se pelo ambiente, praticam desportos radicais, têm dietas saudáveis, cortes de cabelo modernos, roupas fashion, acessórios tecnológicos... modernices!
Wednesday, March 18, 2009
Agora sim!
Está decidido! Este fim-de-semana vou (e volto) à Costa de Caparica... De bicicleta. Espero que as pernas e o treino de semanas não me falhem!
É um dos objectivos que defini mal adquiri a bicicleta, mas tal como muitas pessoas entusiasmadas com o brinquedo acabado de comprar, quando a sensação de novidade perdeu o efeito, ao qual acresce o facto - embora não seja desculpa - de ter ficado sem companhia para as voltinhas dominicais, desleixei-me e comecei a servir-me de qualquer pretexto para não sair de casa...
Agora não porque dizem que vai chover, agora não porque tenho mais que fazer, agora não porque os condutores não respeitam os ciclistas, agora não porque a bicicleta é pesada; tudo isto me lembra o "Movimento Perpétuo Associativo" dos Deolinda.
Mas agora sim... Assim o espero!
É um dos objectivos que defini mal adquiri a bicicleta, mas tal como muitas pessoas entusiasmadas com o brinquedo acabado de comprar, quando a sensação de novidade perdeu o efeito, ao qual acresce o facto - embora não seja desculpa - de ter ficado sem companhia para as voltinhas dominicais, desleixei-me e comecei a servir-me de qualquer pretexto para não sair de casa...
Agora não porque dizem que vai chover, agora não porque tenho mais que fazer, agora não porque os condutores não respeitam os ciclistas, agora não porque a bicicleta é pesada; tudo isto me lembra o "Movimento Perpétuo Associativo" dos Deolinda.
Mas agora sim... Assim o espero!
Tuesday, March 17, 2009
Um tigre de papel
Quando me sinto abatido, o que ultimamente não é tão raro como o desejável, vou à minha colecção de livros de banda desenhada e releio algo que me eleve o espírito... Não o faço por saudosismo, como quem quer voltar a um tempo em que foi mais feliz, mas apenas pelo gozo que a leitura me proporciona, pela abstracção, seja ela escapista ou não, pelas artes da ilustração e da escrita; e se no processo puder aprender algo, tanto melhor.
Tenho estantes, resmas, caixas destas panaceias; a última escolha recaiu sobre as colectâneas de Calvin e Hobbes, que reli numa penada. Reli, suspirei, senti-me próximo, fiquei extasiado com a presença de espírito destas personagens... Enfim, vislumbrei um arco-íris de sensações agradáveis e só lamento possuir três livros.
Aumentar a minha "farmácia" nestes tempos de crise é algo que não me passa pela cabeça, mas graças à Internet encontrei outro fornecedor para a minha dose (diária) de Calvin & Hobbes. É nada mais nada menos do que o site ou miniportal da agência que distribui Calvin e outras personagens para milhares de jornais.
http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/
Tenho estantes, resmas, caixas destas panaceias; a última escolha recaiu sobre as colectâneas de Calvin e Hobbes, que reli numa penada. Reli, suspirei, senti-me próximo, fiquei extasiado com a presença de espírito destas personagens... Enfim, vislumbrei um arco-íris de sensações agradáveis e só lamento possuir três livros.
Aumentar a minha "farmácia" nestes tempos de crise é algo que não me passa pela cabeça, mas graças à Internet encontrei outro fornecedor para a minha dose (diária) de Calvin & Hobbes. É nada mais nada menos do que o site ou miniportal da agência que distribui Calvin e outras personagens para milhares de jornais.
http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/
Subscribe to:
Posts (Atom)