Tuesday, January 30, 2007

Assembleia Geral de Condóminos

É um clássico nesta altura do ano! Meia dúzia de proprietários reúne-se à entrada do prédio, despertando olhares curiosos dos transeuntes. Seguem-se alguns momentos incómodos até alguém cortar o silêncio com os prantos da ordem: - Isto é uma pouca vergonha! – São sempre os mesmos que aparecem ! – Vamos começar porque já não vem mais ninguém!… Involuntariamente, há sempre alguém que fica estrategicamente colocado junto de um interruptor para acender a luz quando o temporizador dispara. O pior de tudo é a passagem da pasta. Os condóminos alegam pouca disponibilidade, falta de conhecimentos na área administrativa, assuntos pessoais ou profissionais que poderão prejudicar o seu desempenho enquanto administrador, mas a desculpa mais retumbante é a de que pretendem vender o imóvel.
Além de ser uma maçada assistir a estas reuniões, há sempre o perigo de sair de lá empossado administrador. Foi o que me aconteceu há cerca de dois anos. Entrei na reunião como simples comproprietário e saí administrador. Já me tinham avisado que esta metamorfose pode ocorrer, mas fui negligente. Pensei tratar-se de um capricho do destino, um azar, que só acontece aos outros… como estava equivocado. O(s) administrador(es) cessante(s) diz(em) que aquilo não custa nada. É só depositar as permilagens, fazer umas contitas, assinar uns cheques e já está. Mal se dá pelo trabalho… teoricamente, porque na prática a conversa foi outra. Todos os meses recebi reclamações por causa da (falta de) limpeza; por outro lado, a senhora que desempenhava esta tarefa reclamava um aumento pela prestação de serviços; entretanto, fui confrontado com uma nova lei que obrigou a administração a instalar um sensor de peso no elevador, tive de (mandar) fazer obras no terraço… Mais contactos, mais despesas, mais tempo perdido! E para passar a pasta foi o cabo dos trabalhos, que resultou no aumento da minha pena de 12 para 18 meses.
Outro ano e meio se passou até ganhar coragem para voltar a assinar a folha de presenças na assembleia geral. Geral!? Chamar geral à soma de alguns gatos pingados é um exagero! Enfim… Apesar dos meus receios, a reunião correu muito bem. Agora, a administração é da responsabilidade de uma empresa, a limpeza, idem. Assim é muito mais fácil, mas compreendo porque se diz que o progresso chega sempre tarde…
Reunimo-nos, não na entrada do prédio mas sim, na garagem, longe de olhares indiscretos, e sempre que algum dos intervenientes se lembrava de partilhar uma história pessoal - uma boa parábola vem sempre a jeito - o administrador, tentou, furtivamente, fechar parêntesis para discutir os pontos da ordem de trabalhos.
O zénite da assembleia teve lugar quando um dos condóminos pediu a palavra. Pensei que fosse para manifestar o seu agrado em relação ao desempenho da actual administração, e talvez fosse essa a intenção, mas o certo e sabido é que o senhor usou da palavra para dizer que não tinha nada a declarar. Apeteceu-me dizer: “E podem citá-lo na acta”!

Thursday, January 25, 2007

Fecha-se a porta, solta-se a ansiedade

Habituei-me, na “casa” onde trabalho, a ver as portas dos gabinetes escancaradas, inclusive nos dias de maior poluição acústica. É por isso que, quando me deparo com a situação contrária, suspeito logo de que “algo vai mal no reino da Dinamarca”. Imagino conspirações; políticas de contenção que culminarão na demissão de um ou mais colegas; uma admoestação em privado; discussões de trabalhos particulares… Coisa boa é que não é! E algumas d(est)as suspeições já se confirmaram... Infelizmente, a somar à actual situação de precariedade do meu posto de trabalho, há várias semanas que ouço o cerrar de portas dos gabinetes da minha chefe e do meu director. Sempre que tal acontece, levanto a cabeça, franzo o sobrolho, dá-se-me uma volta na tripa e penso: É desta!... mas ainda não foi!

Tuesday, January 23, 2007

Onde estavas no dia 28 de Junho de 1998?

Ontem, ao abrir a caixa de correio, encontrei um pequeno panfleto cor-de-rosa com o título “10 semanas / perguntas -
um exercício de amor”. Por uns segundos, pensei que o papelito publicitasse a “sessão” de alguma igreja evangélica; coisa frequente na minha banda, mas não. Assim que li umas linhas no interior, onde questionam se a mulher é mais digna por poder abortar, percebi imediatamente de que se tratava de propaganda política.
Os legitimados 20 movimentos e partidos politicos prevêem gastar qualquer coisa como 2,3 milhões de euros na campanha. Uma fortuna! Nas próximas duas, três semanas, o nosso pacato país será bombardeado com folhas, folhetins, tempos de antena, sessões de esclarecimento e tricas… em nome do referendo ao aborto.
Eu já tomei a minha decisão. Não é irrevogável, mas dificilmente mudarei de opinião. Não vou votar! A minha consciência cívica, pelo menos em relação a esta matéria, está tranquila desde 28 de Junho de 1998, data do primeiro referendo.
Tinha algumas reservas sobre o “sim”, que ainda hoje persistem, mas o meu sentido de voto foi nessa direcção e, nesse domingo solarengo, fui um dos 31,8% dos eleitores que exerci o meu direito/dever democrático. O que aconteceu aos restantes 68,8 não sei, mas uma percentagem apreciável da população mais jovem, logo, directamente afectada pelo resultado da votação, deu prioridade a outras actividades, sendo a mais visível a ida à praia. Como Portugal é um país onde o Sol raramente espreita e os dias de praia contam-se pelos dedos da mão esquerda do Capitão Gancho, é compreensível que tenham preterido uma tarefa tão supérflua como a votação no referendo.
Na segunda-feira seguinte ouvi, da boca de amigas e colegas, como lamentavam o resultado da votação. Uma vergonha! Uma tristeza! Só revela como Portugal é um país atrasado… Disseram elas.
Quando, por curiosidade, sondei, junto delas e do meu círculo de conhecidos, quem tinha votado, senti-me na pele de um excêntrico: votei!
11 de Fevereiro é a minha vez. Vou fazer o que der na telha... apanhar uma corzinha na praia, dormir até tarde, curtir a ressaca da noite anterior, improvisar na cozinha, passear...

Monday, January 22, 2007

Chanquete está vivo!



Este fim-de-semana revi os últimos episódios da série de televisão Verão Azul. Já andava nisto há duas semanas, visionando um episódio quase todos os dias, depois do jantar.
A série, que provavelmente me marcou mais na adolescência, tem apenas 19 episódios. Quando a vi pela(s) primeira(s) vez(es), na RTP, parecia ter muitos mais episódios. Era uma eternidade que dava mais sabor e imaginação ao meu pachorrento Verão. Então, ri, assustei-me, apaixonei-me, chorei, inspirei-me… o Verão Azul despertou em mim uma paleta de emoções e, ainda hoje, tenho presente numerosas sequências / episódios: a depressão da Júlia, os constantes desafios do Pancho e do Javi, que discutiam a atenção da Bea, a taberna local, a morte de Chanquete, os passeios de bicicleta e o fim do Verão.
Hoje, volvidos vinte anos, (re)vi o Verão Azul praticamente com o mesmo fascínio de antigamente. Ao contrário de muitos espectadores, a única morte que lamento é a do factor surpresa, já - ou “ainda” será a palavra mais adequada? - sei de antemão o desfecho de cada trama, todavia, (re)descobri imensos pormenores. Em relação ao Chanquete, esse continua lá, vivo e bem vivido, a dar bons conselhos à pandilha.

Friday, January 19, 2007

Ter lata ajuda

O meu orçamento derrapou em Dezembro/Janeiro, e de que maneira… Felizmente, tenho sempre uma na manga, para pequenas importâncias, que me permite passar de deficit para superavit: a lata mealheiro das moedas de dois euros. Em circunstâncias normais só costumo abri-la quando está cheia, mas desta vez não pude esperar tanto; é que o raio da lata é enorme e, além disso, a crise impunha outro prazo. Abri-a com tanta sofreguidão que me cortei e sangrei enquanto a esventrava.
Rei morto, rei posto. A lata foi-se, mas já tem um sucessor à altura: um porco de plástico. Um clássico!

Thursday, January 18, 2007

300 negativos

Janeiro é o pior mês do ano. Depois do consumismo anormal de Dezembro, das festas de fim e de início de ano, e de uma ou outra actividade social, segue-se, pelo menos, quinze dias de carestia.
Tinha consciência de que o meu saldo bancário devia estar nas lonas, mas como nunca peço talão quando faço levantamentos no caixa automático, ignorava o real estado da coisa e fui fazendo cálculos mentais… Mais baseados na fé do que propriamente na gestão das minhas poupanças. Hoje, porém, lembrei-me de aceder ao site do meu banco para saber se posso ir aos saldos… Nem pensar! Aliás, quem me dera estar a zero. Isso era bom comparado com o meu saldo: 300 e tal euros… negativos!
Janeiro é terrível... ou fui eu que gastei de mais?

Wednesday, January 17, 2007

A diferença está na fruta

Ontem, enquanto folheava uma revista francesa para jovens, os meus olhos detiveram-se num anúncio. Quase instantaneamente, recuei poucas semanas no tempo, até ao jantar de 31 de Dezembro, no restaurante-bar-discoteca Statvs, no Parque das Nações.
Estávamos (seis à mesa) a escolher o(s) prato(s) e a(s) bebida(s) quando reparei na página das bebidas da ementa – o estabelecimento é finório q.b. e agradável, mas não vi nenhuma carta de vinhos -, tintos à cabeça, brancos logo a seguir, água, refrigerantes e, nas últimas linhas, o champanhe. A variedade era pouca, mas o que me chamou a atenção foi a presença do Champomy nesta categoria, e a um preço com bolhas: 20 euros!
Champomy, o espumante da pequenada, é um “primo” do Sumol, provavelmente com mais gás, disfarçado de champanhe. Algum cliente menos abonado já o terá escolhido como alternativa ao Moet & Chandon? Caso afirmativo, espero que o tenha feito depois de estar bem “regado”… Assim, não deu pela ausência de álcool e sempre imaginou que bebeu champanhe com sabor a pêssego ou a maçã.

Tuesday, January 16, 2007

Jeitinho

Ricardo, primo do meu amigo Álvaro, trabalha em Estugarda, Alemanha, há quase um ano. Neste lapso de tempo, devo tê-lo visto umas três ou quatro vezes, por ocasião das suas férias. Quando ele se junta ao nosso pequeníssimo grupo da “bica após o jantar”, um dos temas é, forçosamente, a diferença de Portugal versus Alemanha... Falamos de um pouco de tudo; do custo de vida, da produtividade de um e de outro país, do civismo dos habitantes, dos transportes públicos que, segundo o Ricardo, na Alemanha têm uma simplicidade, eficácia e pontualidade irrepreensíveis, e isto em toda a extensão, não apenas no ponto de partida. Como exemplo, o Ricardo costuma mencionar uma paragem insólita na clareira de uma floresta, situada no trajecto de casa para o trabalho. Ao fim de tantos meses, ele nunca viu ninguém na dita cuja à espera de autocarro, nem vivalma se apeou lá. No entanto, o motorista daquela carreira detém-se na estranha paragem à hora de sempre, abre a porta de entrada, se a temperatura assim o permitir, e espera o tempo programado. Uma vez cumprido o horário, o motorista arranca e prossegue viagem. Uma cena digna da Quinta Dimensão!
Nós, em Portugal, estamos habituados a horários mais flexíveis do que uma contorcionista chinesa. Logo no terminal, no início da carreira dos autocarros, muitos motoristas são tentados a sair um minutinho antes do horário previsto se não surgir nenhum passageiro no horizonte… E quem já está no interior da viatura até agradece: chega mais cedo ao seu destino.
As paragens insólitas no nosso cantinho não têm o encanto de uma floresta encantada na Baviera, mas são nossas, e eu conheço umas poucas na Estrada de Paço de Arcos e na Estrada Nacional 10. São paragens em ermos e quando alguém pára diante delas é porque está à espera do autocarro. Todavia, há motoristas que ainda não perceberam isso, e em vez de abrandarem de forma a tornarem-se mais visíveis à distância, não vá o “candidado a passageiro” estar distraído a ler, a ouvir música… continuam a queimar borracha para fazer jus ao mote “a recta convida a acelerar”.
Mas nem tudo é mau. Há motoristas que, por iniciativa própria, fazem os seus pequenos ajustes aos horários mal concebidos, sobretudo nos interfaces barcos/comboio/autocarro. Sabem, por exemplo, que a sua carreira recebe numerosos passageiros de outro meio de transporte que está previsto chegar cerca de 40 segundos a um minuto após a sua hora de partida. Qual é a estratégia que o motorista adopta para recolher estes passageiros? Atrasa a partida o máximo que pode e quando arranca, fá-lo com a porta aberta e a passo de caracol. O truque resulta! É (uma das muitas facetas d)o jeitinho português! Dificilmente o Ricardo verá isto em Estugarda, mas em Cacilhas é a coisa mais normal do mundo.

Friday, January 12, 2007

Na pele de Santiago Nasar

Hoje, mal acabo de chegar à redacção, a (minha amiga e colega) Ana disse-me, com pesar, que ouviu no rádio a notícia do cancelamento das minhas edições. Encolhi os ombros e, com a mesma conformidade que um condenado à morte conhece a data da sua execução, respondi… respondi… Já não sei o que respondi, mas disse-lhe qualquer coisa sobre, o que penso ser, a minha continuidade na editora: estou a prazo até Março ou meados de Abril!
Dadas as actuais circunstâncias; a política de contenção , as vendas em queda, e mais, a extinção de títulos… ai, ai! O que hei-de esperar!?
Todavia, o que mais me custa é a forma como a informação interna - o desempenho financeiro da empresa, o lançamento e o cancelamento de revistas, etc. - é gerida.
Já dobrei a dúzia de anos ao serviço desta empresa, e pouco ou nada mudou desde então. Para sabermos notícias da casa, temos de consultar outras fontes, com especial destaque para a imprensa da concorrência!
Lembra-me o provérbio “O cornudo é sempre o último a saber” ou, numa referência de fino recorte literário, a Crónica de uma Morte Anunciada. Toda a gente sabia o fim trágico de Santiago, no entanto…
Se tiver de levar uma “facada” por causa da conjuntura, que seja - ai! - e que façam as minhas contas. Só dói uma vez e a vida continua; mas uma facada nas costas é que não! É uma dor que desperta ódio, rancor, e coisas más, muito más...

Wednesday, January 10, 2007

Purga(tório)

Ainda estou a recuperar do período de convalescença que minou a minha actividade fisíca a partir dos últimos dias de Novembro. Durante um mês, mais coisa, menos coisa, não me atrevi a pôr um pé na piscina ou no pedal da bicicleta por causa das constipações mal curadas e da temperatura.
O resultado, aliado aos excessos da quadra natalícia , operaram em mim o que era de se esperar: uma barriguinha proeminente!
Deitei mãos à obra, no último fim-de-semana, para desfazer o estrago e, se possível, ficar em melhor forma e mais saudável.
Os programas de sábado e domingo incluíram alguns quilómetros de caminhada pela cidade; o material de natação está preparado para a próxima aula; no domingo deixei-me de frescuras e andei de bicicleta, apesar do frio; as refeições incluíram mais fruta… Até aqui, tudo bem, mas não resisti a uma pequena ajuda “natural ou assim-assim”. Pela primeira, fui a um herbanário e pedi um produto “tipo chá” ou parecido que me ajudasse a queimar gorduras. A ervanária fez-me algumas perguntas sobre a minha condição fisíca e “achámos” que o mais indicado era o @€%&*#. É uma espécie de xarope, ou chá concentrado, que acelera o metabolismo, queimando gorduras no processo.
Aparentemente, a única contraindicação do @€%&*# é a presença de teína. Mas isso tem remédio! Dissolve-se a quantidade prescrita numa garrafa de litro e meio em vez dos indicados 100 cl.
No domingo, enchi várias garrafas e preparei-me para o tratamento que consiste em beber um litro e meio, todos os dias, durante três semanas ou um mês… Felizmente, a poção tem um sabor agradável, muito semelhante ao do Ice Tea de Manga. Posto isto, na segunda-feira não tive qualquer dificuldade em cumprir o objectivo. Foi liquído! O problema estalou na madrugada de terça-feira. Não tenho presente a hora exacta, mas deviam ser umas quatro e tal quando comecei a senti picadas no estômago, seguidas de cólicas. Virei-me para o lado para chamar Morfeu, mas a sensação desagradável persistiu e foi mais forte do que eu. Levantei-me para fazer a vontade da natureza e voltei pelo mesmo caminho. Aconcheguei-me o melhor que pude na cama, mas não havia nada a fazer. O meu cérebro entrou em colisão com o aparelho digestivo.
Levantei-me às oito e meia, cheio de dores, desidratado, destrambelhado, e com uma vontade imperiosa de ir à casa de banho. Imaginei motivos rebuscados que justificassem aquele mal estar, mas eu já sabia o causa: @€%&*#!
Enfim... Passei meio dia, das oito e meia às vinte e trinta, a hora a que me deitei, a correr para o “trono”, além disso, baldei-me à natação!

Wednesday, January 03, 2007

Ano novo, vícios velhos

A entrada do ano novo é o meu botão de reset. Todavia, a patente não é minha. Milhões de pessoas fazem o mesmo por esse mundo fora, porque, psicologicamente, é a altura ideal para renovar promessas – o político que tenho dentro de mim dá sinal de vida!
Faço um balanço, não apenas do ano anterior, mas da vida, e imagino o que tenho de fazer para ser uma pessoa melhor. Ambiciono ser um profissional mais competente, um indivíduo mais saudável, alguém mais célere e mais responsável, mais informado, mais amado… ui! Aqui é que a porca torce o rabo! São muitos “mais” que não costumam dar em nada. Bem, antes isso do que descambar para o “menos”... Mas o primeiro de Janeiro tem outras virtudes. É óptimo para exorcizar as almas possuídas pelo espírito de Natal! Os transportes públicos estão entre os primeiros a conhecer a liberdade. Deixam de ter como destino o “Feliz Natal” e o “Boas Festas para regressarem às suas voltinhas de sempre.
Também fica para trás algum do consumismo e a troca desenfreada de prendas.
É politicamente correcto afirmar que é melhor dar do que receber. Pois, isso é louvável para os pugilistas, para os artistas de luta livre, para a malta das porradas! Para eles é que é infinitamente preferível dar do que receber… pancada! Mas, quem sou eu para me queixar. Recebi poucas, mas excelentes prendas, dei apenas o que pude e a quem quis, e o sorriso que recebi em troca vale ouro – mais um chavão da época. Só me falta desejar paz no mundo e mais justiça social!
De volta a 2007, quero acreditar que é “desta”! O “é desta” é outro lugar comum, eu sei, mas quero acreditar que desta vez será diferente. Ou vai ou racha!