
Definitivamente, não é o caso de Umberto Eco. Para ler este autor tenho de estar imbuído num espírito próprio, concentrado e com vontade desmedida de aprender. Talvez por isso o meu primeiro assédio ao Pêndulo de Foucault, há cerca de três meses, saiu frustrado. Ainda não era a minha hora.
Na semana passada voltei a carga, mas com outro ímpeto. Não estou totalmente embrenhado na trama, mas estou lá quase e a adorar… Além de personagens brilhantes, como o obstinado Diotallevi, que se afirma judeu porque o seu sangue lhe diz que os seus pensamentos são refinadamente talmúdicos, contém numerosas passagens que são pérolas, como esta:
“Veremos. Mas o que tínhamos posto na Oximórica? Cá está, Instituições de Revolução, Dinâmica Parmenidaica, Estática Heraclitiana, Espartânica Sibarítica, Instituições da Oligarquia Popular, História das Tradições Inovadoras, Dialéctica Tautológica, Erística Booliana”.
Umberto faz eco na inteligência de qualquer leitor...
No comments:
Post a Comment