Friday, February 16, 2007

¡Olé!

Cometi uma extravagância! Não foi a primeira e espero ter saúde, tempo e “tempo” para muitas outras doidices.
Perante a minha actual situação do “ora fico, ora vou para o olho da rua!”, resolvi antecipar-me e ir mesmo para a rua… para as ruas de Pamplona durante as festas de San Fermin. Fundamentalismos à parte sobre onde acaba a tradição e começa a barbárie para com os animais, devo confessar que não gosto nem um pouco de tourada. Porém, desde que vi na televisão as largadas de touros, há muitos muitos anos, que aquelas imagens povoam o meu imaginário. Aquilo sim, é fiesta brava.
Comecei a reunir alguma informação sobre o encierro, a famosa largada de touros e, neste momento, estou a considerar a hipótese de entrar na corrida. Se o fizer, em que trecho participarei? No primeiro, logo o mais perigoso? No segundo, onde muitos animais (de duas e quatro patas) escorregam no piso e caem? No terceiro, que termina na praça de touros de Pamplona? Decidirei em Julho…
Por outro lado, a fiesta extravasa a corrida. A maioria das pessoas não arrisca o pescoço; diverte-se nas ruas, nas tabernas, convive, come, bebe, tira fotografias, faz tudo menos dormir... e eu sei porquê. Dormir numa cama em Pamplona nesta altura do ano custa, em média, 150 euros; mais do que eu paguei pela viagem de ida e volta. Isso não me assusta. Juntar-me-ei aos milhares de turistas de pé-descalço que dormem nos jardins e que afirmam ter a mãe Terra como colchão e o céu estrelado como tecto. Sempre é mais poético.
Independentemente da minha situação profissional em Julho, o primeiro fim-de-semana deste mês é para a loucura!

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